As vítimas da falsa faculdade que operava no Pará, cujo esquema fraudulento foi desarticulado neste final de semana, poderão responder na Justiça por exercício ilegal da profissão. Segundo a investigação da Polícia Civil, cerca de mil pessoas podem ter sido vítimas da falsa faculdade e boa parte dessas pessoas estejam com diplomas falsos trabalhando e exercendo a profissão.
O inquérito da operação “Last Prom” (último baile) será encaminhado para o Poder Judiciário, que vai verificar a validade dos certificados emitidos pela falsa faculdade.
A operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em três cidades do Estado do Pará: Oeiras do Pará, Belém e Curralinho. A operação visou desarticular uma associação criminosa que criou polos de educação a distância falsos com a logomarca da Universidade Paulista – UNIP e vinha “formando” alunos desde 2017.
O grupo angariou centenas de alunos ao longo dos anos e, ao final, entregavam certificados falsos da faculdade. Os polos promoviam cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas, incluindo Pedagogia e História. No total, eram ofertados cerca de 60 cursos de pós-graduação em diversas áreas.
As investigações apontam que há várias vítimas que estão exercendo as profissões de forma ilegal pela região do Marajó. Foram descobertos cinco polos ilegais: polo Itaucu (Oeiras do Pará), polo Santino (Oeiras do Pará), polo Piriá (Curralinho), polo Canaticu (Curralinho) e polo Nova Jerusalém (Curralinho). Porém, devido ao fato dos criminosos escolherem regiões isoladas e de difícil acesso, não é descartada a hipótese de haver outras unidades fraudulentas. (Com Roma News)
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