Oministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (10) ter conseguido antecipar 600 mil doses da vacina pediátrica contra a covid-19, produzidas pela empresa Pfizer.
Ao defender a forma como o governo tem conduzido o combate à pandemia, Queiroga disse que a fabricação ou a importação de doses de vacina só podem ser feitas após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso contrário, a situação configuraria crime sanitário, disse o ministro.
“Conseguimos antecipar com a Pfizer mais 600 mil doses da vacina pediátrica agora no mês de janeiro. Então serão 4,3 milhões de doses de vacina”, informou Queiroga nesta manhã ao passar pela portaria do ministério.
Segundo ele, o trâmite para aquisição e distribuição de vacinas no país é satisfatório, se comparado a outros países. “A indústria farmacêutica só pode deflagrar produção de doses após o aval da agência regulatória [Anvisa]. Então doses não aprovadas pela agência regulatória não podem adentrar no país, sob pena de caracterizar até mesmo crime sanitário”, argumentou o ministro.
Se for mantido o calendário atual de entregas de vacinas pela Pfizer, apenas 21% das crianças brasileiras entre 5 e 11 anos será imunizada contra a Covid-19 em janeiro. Isso equivale a todo o público de 11 anos e quase metade das crianças de 10 anos.
Segundo fontes do Ministério da Saúde, a Pfizer enviou a primeira previsão de chegada mensal de doses pediátricas até março.
Serão 4,3 milhões de doses em janeiro, 7,2 milhões em fevereiro e 8,5 milhões em março.
Aprovada em dezembro
Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, incluindo estudos de fase I, II e III, a Agência concluiu que a vacina Pfizer-BioNTech contra Covid-19, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, é segura e eficaz na prevenção da Covid-19 sintomática, na prevenção das doenças graves, potencialmente fatais, ou condições que podem ser causadas pelo Sars-CoV-2.
O PPAM (Parecer Público de Avaliação de Medicamentos) reflete a avaliação de benefício-risco realizada a partir das informações técnicas consideradas pela Anvisa para a referida aprovação e o Parecer Técnico PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos) reflete a análise da Agência sobre o plano de gerenciamento de riscos contendo as ações de farmacovigilância referentes à ampliação de uso da vacina Comirnaty.
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