A Paxlovid, pílula contra a covid-19 em desenvolvimento pela Pfizer, reduz em quase 90% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus, segundo a farmacêutica americana.
O dado consta em uma nota da Pfizer dirigida à imprensa hoje sobre o estudo da farmacêutica com quase 2,3 mil adultos para medir a eficiência da pílula contra a covid-19.
Segundo a Pfizer, os dados completos do estudo devem ser tornado públicos até o final de dezembro, quando devem ser revisados por pares, ou seja, cientistas independentes.
Em pacientes tratados com a pílula três dias após o aparecimento de sintomas da covid-19, a Paxlovid reduziu em 89% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus. Cinco dias depois, a redução é de 88%.
Os dados foram compartilhados com a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos), espécie de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos Estados Unidos, que analisa um pedido de autorização emergencial para o uso da pílula no país.
Entre os que tomaram a Paxlovid em até cinco dias após o aparecimento de sintomas, não houve nenhum relato de morte pela covid-19 ou relacionada com o medicamento em um intervalo de 28 dias.
Já entre os que tomaram um placebo, o estudo foi feito com o método duplo-cego: parte dos que se submeteram a ele receberam uma substância inerte, sem eficácia, 12 morreram (1,2% do grupo placebo).
Sobre os casos de internação, oito pessoas que tomaram a Paxlovid (0,8%) precisaram ser admitidas em hospitais, contra 54 entre as que receberam a pílula placebo (5,1%). "Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos", disse o presidente da Pfizer, Albert Bourla, na nota dirigida à imprensa.
"Os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", acrescentou.
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